De origem mediterrânea, o cultivo da calêndula (Calendula officinalis L.), espalhou-se pela Grécia, Roma, Ilhas Canárias e Arábia, até as Índias. O nome cientifíco deriva do fato de a planta florescer nas calendas – primeiro mês do calendário romano. Na Antiguidade, era conhecida como noivinha-do-sol porque abre ao raiar do dia e fecha ao anoitecer.
Popular na Europa, suas sementes estavam nas primeiras listas de mercadorias encomendadas pelos colonizadores da América. Hoje, pode ser encontrada mundo afora, em lugares ensolarados e de solo úmido. No Brasil, nasce especialmente nas regiões sul e sudeste e pode ser cultivada também em vasos e jardineiras. É conhecida ainda como malmequer, malmequer-do-mato, maravilha e verrucária.
A flor, de coloração amarelo e laranja, tem folhas macias e aveludadas e exala um perfume especial. Planta anual, a calêndula pode atingir até 50 cm de altura e apresenta caules ramificados em duas hastes. Seus princípios ativos são compostos flavonóides, triterpenos, taninos, saponinas, óleo essencial, hidrocarbonetos, aminoácidos, álcoois e ácido salicílico.
As propriedades das folhas e flores da planta são conhecidas há muitos anos. A calêndula é um antisséptico e cicatrizante de primeira ordem, indicada sobretudo para evitar infecções em ferimentos e escoriações. Conta-se que na guerra civil americana os médicos dos campos de batalha utilizavam suas flores e folhas para tratar os ferimentos dos soldados. A ciência comprovou os efeitos terapêuticos da planta. No Brasil, seu uso como fitoterápico é aprovado pelo Ministério da Saúde.
A medicina homeopática aproveita suas propriedades cicatrizantes em remédios por via oral, administrados em pós operatórios. Já na medicina popular, a planta é muito usada na forma de infusões e chás para tratar problemas uterinos e cólicas menstruais, estimular a atividade hepática e atenuar espasmos gástricos.
No entanto, devem ser evitados exageros ou abusos nos tratamentos com plantas. No caso da calêndula, é importante esclarecer que, em excesso, pode provocar depressão, nervosismo, falta de apetite, náuseas e até vômitos.
Múltiplas aplicações
Grande aliada da indústria de cosméticos, a calêndula é utilizada em xampus, loções, sabonetes e cremes. Seus diversos princípios ativos são indicados no tratamento do cabelo e da pele oleosa, inclusive em cravos e espinhas.
A calendulina – pigmento que confere as cores amarela e laranja às pétalas – juntamente com a resina e a mucilagem, são responsáveis por sua capacidade regeneradora e cicatrizante. O chá preparado com as flores é, também, comumente usado como clareador natural dos cabelos.
Já o óleo essencial tem múltiplas funções, especialmente ligadas às peles sensíveis de adultos, bebês e crianças. Rapidamente absorvido, é hidratante, antisséptico, emoliente, vasodilatador, tônico, suavizante, calmante e refrescante. É também precursor da vitamina A e regenerador da derme e epiderme. Seu efeito cicatrizante torna-o indicado nos casos de queimaduras e inflamações. O poder analgésico atenua as dores das contusões. Também é o mais bem sucedido para o tratamento da pele seca e danificada, bem como de inflamações, pruridos e irritações. Tanto ele como a infusão preparada com folhas secas ou frescas da flor servem para preparar escalda-pés, perfeitos para refazer as energias e proporcionar um sono tranquilo, ao fim do dia.
Acrescentada ao xampu, a tintura-mãe da calêndula evita seborreia e doenças do couro cabeludo. Por sua capacidade de cicatrizar cortes e feridas, a pomada deve fazer parte de qualquer pronto socorro doméstico.
Frescas ou secas, as flores podem ser utilizadas no preparo de receitas culinárias. Nos lares medievais, eram usadas em sopas, no arroz e misturadas a manteiga. As pétalas secas decoram e colorem saladas, pães e massas de bolo. Em algumas receitas, podem substituir o açafrão, acrescentando-lhes um especial sabor.
Mas vale um alerta: os medicamentos usados por via oral e as pomadas devem ser adquiridos em farmácias especializadas. Chás e infusões podem ser preparados em casa. Basta plantar as belas e coloridas margaridas no jardim ou em vasos e jardineiras.
Ao alcance da mão, elas trazem também a vantagem de ornamentar e perfumar a casa.
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